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terça-feira, 28 de outubro de 2008
90 anos da animação brasileira
fonte: http://animalivre.wordpress.com/2008/03/03/90-anos-de-animacao-brasileira-5-anos-abca/
cronologia da animação brasileira
- 1917: estréia do filme “Kaiser”, de Seth (Álvaro Marins), considerado o primeiro filme de animação brasileiro.
- 1917: “Traquinices de Chiquinho e seu inseparável amigo Jagunço” - sem crédito de animadores, apenas da produtroa-Kirs Filme.
- 1918: “As Aventuras de Bille e Bolle”, produzido e fotografado por Gilberto Rossi e animado por Eugênio Fonseca Filho, com personagens inspirados em Mutt e Jeff, de Budd Fisher.
- 1929: “Macaco Feio, Macaco Bonito”, de Luiz Seel e João Stamato, em estilo semelhante ao dos irmãos norte-americanos Max e David Fleischer.
longas e desenhos animados brasileiros invadem a tv
Fonte: Folha de São Paulo, 02/11/2003
Yes, nós temos desenhos. Depois de décadas importando os chamados "enlatados" estrangeiros, animadores brasileiros começam a produzir suas próprias séries para a TV, a se associar e a esboçar os primeiros traços de uma indústria nacional de animação.
O cenário mudou. Foram-se os tempos dos caríssimos acetatos, das mesas de luz e dos heróicos animadores de "uma mão só". Com o computador, os custos e prazos de produção caíram vertiginosamente e, muitas vezes, uma idéia na cabeça e um scanner em casa são mais do que suficientes para ver o projeto ganhar vida.
Dessa forma nasceu, por exemplo, a "Mega Liga MTV de VJs Paladinos", criação de Marco Antonio Pavão, 24, que vem sendo exibida em episódios de dois a quatro minutos. Em 2004, o desenho animado, que tem os próprios funcionários da emissora como protagonistas, pode ganhar série fixa com episódios de meia hora.
"Estou virando animador agora", confessa Pavão, que até então só havia trabalhado com ilustrações. Autodidata, continua tentando dar conta dos projetos futuros na MTV "sem contratar 40 pessoas para fazer o trabalho".
No eixo São Paulo-Rio Grande do Sul-Florianópolis também já correm as primeiras aventuras de "Anabel", série infantil de "terrir" criada pela produtora Digital Films & Toons, de Sérgio Martinelli, 46. Com dois dos 13 episódios já finalizados, "Anabel" foi aprovada nas leis de incentivo do Ministério da Cultura e no projeto PIC-TV, da TV Cultura.
"Séries são um produto diferenciado. Existe um mercado maravilhoso para elas. As TVs têm que preencher suas 24 horas de programação com algo diferente e novo", afirma Martinelli, que, além de oferecer a série para os canais de TV paga e aberta, já tem garantida a exibição da série animada na Cultura. Um longa de "Anabel" e "Holy Avengers", o primeiro anime --desenho japonês-- 100% nacional, também já estão no horizonte da produtora.
Cenarista de "Anabel" e já preparando o seu primeiro longa, "Zelito", o animador gaúcho Eloar Guazzelli, 41, emenda: "A gente precisa assumir que a animação brasileira deixou de ser uma coisa "engraçadinha". Não estamos mais vivendo aquela fase tupiniquim, ingênua".
Animar não basta, organizar-se é preciso. Com a criação da Associação Brasileira de Cinema de Animação, neste ano, o setor pretende levantar a voz em Brasília.
"Faz três anos que a produção de animação em curtas no Brasil ultrapassou a produção de curtas com atores", defende César Coelho, 43, sócio da produtora carioca Campo 4 e co-organizador do festival Anima Mundi. "Há uma revolução silenciosa acontecendo no cinema brasileiro."
Entre as reivindicações da "classe", estão a criação de linhas de crédito exclusivas para animação, a utilização do Condecine (prevê que TVs a cabo que invistam em co-produções nacionais abatam 3% do imposto devido) e a aprovação do Projeto de Lei do deputado Vicentinho (PT), estabelecendo cotas progressivas para desenhos nacionais nas TVs.
Produção existe, políticas estão a caminho, falta portanto encarar um dos principais tabus que recaem sobre a animação no país: a (falta de) distribuição.
"O mais difícil é vencer a barreira das animações estrangeiras, que chegam aqui praticamente de graça para os canais de televisão", afirma Denise Garcia, 35, sócia da produtora carioca Toscographics.
Lais Dias, 39, dos Estúdios Mega, tem rodado o mundo com um piloto da série "X-Tremers" debaixo do braço. "Estamos apenas no começo do nosso segundo desafio, a transformação disso em um negócio. Formatamos e avaliamos o produto, retorno de investimento e possibilidades de licenciamento. Isso envolveu muitos "players" que não existiam no Brasil ou não estavam familiarizados com os processos."
"Players", negócios, linhas de crédito, exportação. Parece que finalmente os planos da animação nacional estão prestes a sair do papel. Literalmente.
fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u38453.shtml
cassiopéia - a primeira animação gráfica do mundo
Cassiopéia (imagem ao lado) é o primeiro filme de animação longa-metragem inteiramente realizado digitalmente, produzido pela NDR Filmes, e lançado em 1 de abril de 1996. Foi totalmente realizado em computador, com imagens geradas totalmente por computação gráfica, sem escaneamento exterior de imagens ou vetorização de modelos reais ou misturas com outras técnicas.
A produção de Cassiopéia foi dirigida pelo animador Clóvis Vieira e contou com uma equipe de 3 diretores de animação e 11 animadores, trabalhando em 17 microcomputadores 486 DX2-66. O primeiro modelo de personagem foi feito em um 386 SX de 20Mhz. O software utilizado foi o Topas Animator produzido pela Crystal Graphics.
Este filme de 80 minutos inaugurou uma nova fase do cinema, pois foi a primeira produção a estabelecer métodos, conceitos, sistemas, formas e linguagem dentro desta nova tecnologia, e despertou para o mundo a possibilidade de execução de um produto desta natureza. Isto torna o Brasil um país pioneiro do Cinema Virtual.
A produção de Cassiopéia começou em janeiro de 1992 com a modelagem dos ambientes e dos personagens, e com a criação da história e do roteiro. A partir de janeiro de 1993 foi iniciado o processo de animação. O trabalho de geração de imagens terminou em agosto de 1995. A trilha sonora foi completada em dezembro de 1995. A primeira cópia ficou pronta em janeiro de 1996.
A primeira apresentação pública de Cassiopéia deu-se em 1 de abril de 1996 na cidade de São Paulo, estado de São Paulo, no Brasil, em duas sessões, uma às 10h30min para a imprensa e pesquisadores no cine Iguatemi, e outra para 700 convidados às 22h no cine Liberty.
A primeira sessão especial para crianças, deu-se no dia 11 de abril de 1996, na cidade de Curitiba capital do Estado do Paraná no Brasil para 261 alunos do projeto PIÁ (projeto de educação integrado da prefeitura desta capital) num programa elaborado pela Fundação Cultural de Curitiba.
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cassiop%C3%A9ia_(desenho_animado)
história da animação no brasil
Na década de 1950 o panorama começa a se alterar, o primeiro longa-metragem de animação feito no País foi Sinfonia Amazônica, produzido por Anélio Lattini Filho em 1953. Filmado em preto e branco, demorou 6 anos para ser concluído pois foi realizado unicamente por Anélio Lattini, sem a ajuda de nenhum outro desenhista. Durante os anos de 1960 a animação passa a ter presença regular na publicidade e surgem os primeiros profissionais da área.
Existem divergências sobre qual seria o primeiro longa-metragem colorido de animação produzido no país. Piconzé estreou nos cinemas em 1972, feito pelo japonês Ypê Nakashima (1926-1974), que imigrou para o Brasil em 1956 e trabalhou com animação publicitária. No Japão, Ypê Nakashima foi chargista e trabalhou em jornais como Mainichi Shimbun, Yomiuri Shimbun e Asahi Shimbun.
"Presente de Natal", produzido pelo amazonense Álvaro Henrique Gonçalves e dirigida pelo mesmo Yppe Nakashima. Sem incentivo de qualquer empresa, governo e assistentes, Álvaro começou a produzí-la em 1965, e o mais interessante é que, além de criar tudo sozinho, ele ainda construiu a máquina de projeção e sonorização. Álvaro finalizou o fotograma número 140.000 em 1971, levou a animação finalizada em 35mm a um produtor paulista e fracassou, voltou para Manaus onde foi exibido e teve grande repercussão no Brasil, que assim reconheceu o trabalho do artista, que também era advogado.
O estúdio NBR Filmes, do animador Clóvis Vieira produziu o primeiro longa-metragem de animação produzido inteiramente em computação gráfica do mundo, Cassiopéia, em 1996.
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_anima%C3%A7%C3%A3o#Hist.C3.B3ria_da_Anima.C3.A7.C3.A3o_no_Brasil
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Piconzé - o segundo filme de animação do brasil
Piconzé é um menino do nordeste brasileiro disposto a tarefas difíceis. Sua namorada, Maria Esmeralda, é raptada por um bandido, Bigodão, e ele parte na sua expedição de caça. Ao lado dos amigos, o porco Chicão e o papagaio Papo Louro, Piconzé encontra criaturas nacionais, como o Saci Pererê e o Caapora, e internacionais, como um dragão importado diretamente do Oriente e bruxas sem nacionalidade certa. A tudo e a todos Piconzé sobrevive, fazendo justiça ao seu nome: é um "picão", espécie de carrapicho preto, em forma de agulha, que gruda na roupa e não sai com facilidade, simbolizando uma espécie de resistência.
A tarefa mais difícil de Piconzé, porém, simbólica também de todo o desenho animado brasileiro, ainda não foi ganha. Até o fim do ano, seus criadores vão disputar uma vaga entre as reprises de velhos desenhos importados e os preconceitos de um mercado que não tem a menor tradição de mostrar produtos brasileiros.
Paciência - "Piconzé", o segundo de desenho animado brasileiro em longa metragem a ficar inteiramente pronto, nos últimos vinte anos, reflete dramaticamente os resultados dessa falta de tradição Nakashima, 46 anos, o desenhista japonês que vive há quinze anos no Brasil e começou a criar "Piconzé" em 1967, e seu produtor João Luís de Araújo, 36 anos, dono de um estúdio que produz comerciais para a televisão, formaram uma equipe de trinta pessoas escolhidas depois de um anúncio no "São Paulo Shimbun", da colônia japonesa. Com uma paciência oriental, os 25 000 desenhos começaram a ser passado papel para o acetato em fins de 1968 e só ficaram prontos em maio de 1970. "Eu não quis fazer fundos pintados", explica Nakashima. "Preferi um fundo de colagem, que dá mais trabalho mas é mais criativo."
Assim, a equipe passou vários meses recortando revistas para criar o cenário da vida de Piconzé. Para as florestas, a equipe recortou avidamente anúncios de forros, bons para compor o tronco das árvores. Para o sapé que cobre as casas, o ideal eram anúncios de xampus: os cabelos de Jane Birkin, de um louro acastanhado, são agora a telhado de muitas cenas do filme.
À parte alguns problemas previsíveis (Nakashima, de tanta desenhar, pegou uma artrose no ombro) e outras imponderáveis (o guache não serve para colorir filme porque racha e exerce grande atração sobre as baratas, que comeram algumas partes do filme), "Piconzé" foi concluído num prazo e custo (400 000 cruzeiros) até "razoáveis", segundo seus produtores. "O Instituto Nacional do Cinema achou o filme maravilhoso", conta Araújo, "mas eles estão enganados se pensam que nossa experiência vai servir a outros desenhistas. Se não houver incentivos fiscais, o próximo desenho vai aparecer daqui a dez anos."
fonte: http://japao100.abril.com.br/arquivo/tracos-incertos/
introdução
O primeiro desenho animado foi do Francês Émile Reynaud, que criou o praxynoscópio, sistema de animação de 12 imagens, e filmes de aproximadamente 500 a 600 imagens, projetado no seu próprio théatre optique, sistema próximo do moderno projetor de filme, no Musée Grevin em Paris, França, em 28 de Outubro de 1892.
A animação no Brasil, porém, é mais recente. Os primeiros índices de início de animação foram no século XX, mas sem muita continuidade. Neste blog, contaremos mais sobre a Animação no Brasil e seu desenvolvimennto ao longo dos anos.
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_anima%C3%A7%C3%A3o#Hist.C3.B3ria_da_Anima.C3.A7.C3.A3o_no_Brasil